Abrir os olhos e acordar.
Sair do invólucro que suspende o dia e começar um novo.
Evidenciar que tudo continua na mesma.
Os seres movimentam-se, os objectivos surgem, as luzes apagam-se.
Olhares quotidianos, cumprir a banalidade do objectivo.
Questionar, mesmo quando não temos vontade.
Aplicar uma finta de corpo e fazer o cérebro pensar quando está preguiçoso.
Movimentar na direcção do nosso nariz, mesmo que não se veja.
Tudo.
Cumprir o verso, tem que ser.
E o inverso?
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Wake up! Time to die!
Amarelo, amarelas.
Concha fiz de manhã e acabei no meio delas.
Pisei essa cor e quase chorei.
Raio da música, intensa.
Já acordado, acordei.
Wearables
Cheira a torrada demasiado torrada.
Ouve-se conversa demasiado tostada.
Adoro a estranha tensão sexual que ilumina o bar da FCSH, reflectida nas caras que aqui se sentam e observam nos espaços vazios entre as cadeiras.
Grandes, pequenos.
Objectivos, subjectivos.
Agora vai lá abastecer o parquímetro com analgésico.
Borderline
Banal operação aleatória
Sabemos onde reage tal energia
Ouvem-se zumbidos, zigzags, yes
Polo Verde
Lembro-me dele e retiro-o da gaveta.
Visto-o e fico contente por me ficar bem.
Penso nas nódoas que já lhe colei por acidente e fico reticente quanto em ir à cozinha picar algo.
Pico duas batatas fritas.
A primeira fica onde era suposto, a segunda salta-me para a barriga.
Cola nódoa.
Merda.
Spray tira-nódoas.
Secou.
Escova.
Ficou uma trampa.
Despe e mete para lavar.
Foram três minutos.
Veste camisola branca.