Monthly Archives: March 2014
Drums…in the deep
They play and keep playing.
Listening Beatles, listening Coroner.
How to solve?
Flip it.
Do it.
Trading places
Há palavras ditas que devem permanecer caladas.
E palavras escritas que podem ficar apagadas.
Hippo
É isso.
Fui hippo. Fui? Será que fui mesmo?
Sou bombardeado com isso e acabo por bombardear os outros com a mesma história.
É muita giro estar neste estado e mesmo assim escrever aqui lixo atómico sob forma de coisas que se acendem no ecrã e outras que ficam desligadas porque não as cheguei a escrever.
Estar vazio é fofo porque ouvimos a nossa voz várias vezes, quando só falamos uma vez, e dá para fazer ritmos, aproveitando os ecos cíclicos derivados ao vazio, da barriga e do cérebro.
Por vezes o vazio do esófago também dá para fazer uns assobios melódicos, tipo flautim rouco.
Normalmente associamos música e sons rítmicos a uma das partes que cozinha aquilo que damos ao mundo com mais frequência. Mas nestas alturas, como já é de esperar, só sai pasta de não-moldar.
E fétida.
Resumo tudo isto com um arroto oprimido de gás de coca-cola, que saiu pelo nariz por efeitos de um édito real de 1660.
Only one not
Adorava desligar essa coisa chamada amor.
Todos gostávamos.
Não és o único.
Por isso há dias melhores e dias piores.
Arruma.
Dead angle
Não o vi.
Virei à direita.
Apitou que se fartou.
(Parecia um agapito.)
Ia na faixa de BUS, vestido de preto numa mota preta, com um capacete preto.
Ficou aborrecido e disse coisas que não vi (Tinha a viseira fechada).
Eu é que ia mal.
Ia.
R
Somos erros.
Erros que se apaixonam por erros e fazem erros.
E têm erros, que se fartam de errar.
Erramos tanto que os outros erros pensam porque é que errámos.
E erram ao considerar que não erram tanto como os outros erros.
E é um erro considerar que corrigindo um erro se resolve um problema.
Errado.
Cria-se outro erro.
Querem outro erro?
Pensar que temos consciência plena de tudo aquilo que está escrito acima.
Errar não é um erro, mas somos errantes.
Esperem
Vou apanhar ar.
Parar é morrer.
Faça chuva ou faça sol.
A doença não vai de férias.
A maior parte das pessoas nem sabe.
Calcula-se.
Sem excel.
Ter alguns cuidados.
Não comer feijão.
Ela é silenciosa.
Vigilância uma vez por ano.
Dois mil já guardados.
Sempre com esperança.
São agradáveis.
Doar um Rhodes.
Esperem.